Anton Paar: equipamentos para teste do ponto de inflamação

O nosso parceiro Anton Paar lidera o mercado de equipamentos para teste do ponto de inflamação. E os seus equipamentos principais são:

  • PMA 5 – Equipamento automático de medida do ponto de inflamação tipo Pensky-Martens
  • ABA 4 – Equipamento automático de teste de ponto de inflamação tipo Abel
  • CLA 5 – Equipamento automático de teste de ponto de inflamação e ponto de fogo tipo Cleveland

O teste do ponto de inflamação pode ser sumarizado como um procedimento em que um líquido (solvente, gasolina…) é introduzido num copo de teste a uma temperatura controlada aplicando-se uma fonte de ignição eléctrica, ou uma chama, ao vapor resultante, na presença de ar para determinar se a mistura é inflamável e se sim a que temperatura.

Há muitas definições de ponto de inflamação, sendo que as principais normas referem:
A temperatura mais baixa da amostra em análise, corrigida par a pressão atmosférica de 101.3KPa, à qual a aplicação de uma fonte de ignição, a amostra entra em ignição momentânea e a chama se propaga pela superfície do líquido.

Um outro conceito surgido na sequência é o de ponto de “fogo” que se considera ser o ponto em que se dá a combustão do vapor de forma contínua sendo o calor produzido autossustentado pelos vapores produzidos mesmo após retirar a chama.

Esta medida do ponto de inflamação utiliza-se por questões de segurança para verificar se um dado líquido ou semi-sólido tem algum grau de inflamabilidade classificando-o assim num grupo em caso de ser inflamável.

Há duas classes gerais de equipamentos de teste de ponto de inflamação: Copo aberto ou fechado. No primeiro caso, a amostra está em contacto com o ar. No segundo, a amostra está fechada num copo, podendo aplicar-se uma chama de acordo com as determinações de uma norma. A precisão dos métodos em copo aberto é inferior em comparação com a determinação feita em copo fechado do que no primeiro caso, os vapores podem ser deslocados mais facilmente por correntes de ar e efeitos de exaustão entre outros.

O ponto de inflamação pode ser medido de duas formas, em equilíbrio e em não equilíbrio. Os equipamentos mais utilizados são método de Abel, Pensky-Martens, Tag e Cleveland sendo que os dois primeiros são executados em copo fechado, o método TAG utiliza os 2 tipos de copo e o método Cleveland é executado em copo aberto.

A determinação pelo método de Pensky-Martens é largamente utilizada e aceite na indústria petrolífera e na classificação de produtos perigosos. Há muitos produtos em que esta classificação é obrigatória. O método de Pensky-Martens é o método ASTM D93 que resultou na norma europeia EN ISO (EN ISO 2719).

O método é usado para produtos petrolíferos com pontos de inflamação na gama de 40 °C a 360 °C. No caso do biodiesel, de 60 °C a 190 °C.

O método de Cleveland é utilizado na medida simultânea do ponto de inflamação e de fogo também na indústria petrolífera. A norma seguida é a ASTM (ASTM D92) sendo a norma equivalente na Europa a ISO Standard (ISO 2592).

O método é usado para produtos petrolíferos com pontos de inflamação na gama de 79 °C a 400°C excepto fuéis. Casos típicos são os óleos de motor, óleos de silicone, óleos hidráulicos e betumes.
O método de Abel foi estabelecido em 1879 em Inglaterra e está ainda em uso como um método IP (Instituto de Petróleo em Londres) (método IP 170). The O método existe também como ISO (International Standard Organization) sendo denominado como ISO 13736.
O método é usado para produtos petrolíferos com pontos de inflamação na gama de -30°C a 75°C na colocação de jet fuel e também para solventes.

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