O hidrogénio é um combustível promissor para soluções de mobilidade verde, uma vez que não produz subprodutos nocivos. As células de combustível de hidrogénio foram testadas em camiões, aviões e comboios, podendo também ser alimentadas por células de combustível. Para utilizar esta tecnologia em escala, é necessário hidrogénio em grandes quantidades.

O hidrogénio pode ser produzido através da eletrólise da água, durante a qual as moléculas de água são divididas em hidrogénio e oxigénio. Num estudo recente intitulado “Superaerophilic/superaerophobic cooperative electrode for efficient hydrogen evolution reaction via enhanced mass transfer”, o professor Lei Jiang da academia Chinesa de Ciências juntamente uma equipa de investigadores, investigou um novo tipo de elétrodo, que pode melhorar o rendimento da eletrólise de hidrogénio.
Durante as reações de produção do hidrogénio um dos problemas (HER) que surjem são os bloqueios em redor dos elétrodos, provocados por bolhas de hidrogénio viscosas. Para melhorar o desempenho do elétrodo de eletrólise, os investigadores desenvolveram um elétrodo cooperativo super aerofílico/supra erofóbico utilizando titânio como substrato e aglomerados de platina. Assim na superfície, as bolhas de hidrogénio podem ser transferidas rapidamente, permitindo um melhor desempenho e cinética de produção. Para o desenvolvimento destes estudos, foi utilizado um medidor de ângulo de contato OCA da DataPhysics Instruments para medição dos ângulos de contato das bolhas e um tensiómetro de força DCAT da DataPhysics Instruments para medição da força adesiva entre as bolhas de hidrogénio e as superfícies testadas.