A utilização de colunas do tipo C18 com solventes aquosos ocasiona baixa resolução e baixos tipos de retenção para além de que um contacto mais extenso da coluna com o meio provoca o rápido colapso da mesma.
A nossa representada YMC tem uma longa tradição no desenvolvimento de fases resistentes a compostos polares, tendo lançado em 1985 a dase ODS-AQ que permitia a utilização de elementos com 100% de água com modificador iónico. Mais recentemente, no ano 2000, esta firma desenvolveu a fase Hidrosphere C18 com uma sílica ultra pura sem necessidade de modificadores na fase móvel e ainda mais recentemente, as colunas Triart C18, enchimento híbrido. Devido à sua composição única, as partículas destas colunas têm uma hidrofobicidade e uma actividade dos grupos sílanol, devidamente balanceados, o que as torna uma primeira escolha no desenvolvimento de métodos.
As fases “AQ” apresentam contudo limitações:
– desenvolvimento de métodos limitado por utilização de 100% água;
– são demasiado polares;
– quando ligados a um MS a baixa volatilidade da água pode ser limitativa;
– a solubilidade dos produtos nem sempre se consegue
A utilização das colunas Triart PFP são uma alternativa para utilização e fase reversa, permitindo ultrapassar problemas quer de solubilidade quer de evaporação.
Por último, para separação de substâncias polares, pode usar-se cromatografia de interação hidrofílica. Estas colunas são a melhor possibilidade para separar substâncias muito polares. Para além disso, estas fases também trabalham melhor quando ligadas a um detetor de massas. Exemplos são: açúcares, ácidos carboxílicos, péptideos pequenos, nucleotídeos e aminoácidos polares.